Em 2008 a parada reuniu mais de 45 mil pessoas segundo o organizador Maurício Moura. Um momento onde a luta pelos direitos iguais toma seu ápice. Importante ressaltar que homens e mulheres independentes de sua etnia, credo, classe social ou orientação sexual, têm o direito de expressar livremente suas opiniões, isso sem ferir ou prejudicar o espaço também igual do outro.
O fato é que muitos exageram nas suas manifestações, desfilando pelas avenidas com roupas que desagradam os olhares mais recatados, como palavras ofensivas ao vocabulário cotidiano. A caricatura, a arte, a extravagância e o bom sendo precisam ser bem definidos. Será mesmo necessário ultrapassarmos os limites do bom senso para exprimirmos nossa “revolta” contra a homofobia? Será mesmo que todos que possuem os pés fincados nas avenidas de fato sabem a extensão de tamanha luta?
Muitas famílias participam da passeata, levam seus filhos para que possa presenciar a diversidade sexual presente no séc. XXI Desfilar pelas ruas de mãos dados e um ato de aceitação por isso o respeito pelo outro deve atingir todas as suas dimensões. O respeito não se impõe, se conquista.
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